Dizem que Francisco Villela Barbosa (1769-1846), Marquês de Paranaguá, teria sido um dos nossos maiores poetas se a política não tomasse todo o seu tempo, deixando de consagrá-lo como um de nossos melhores improvisadores.
Poucos antes de morrer, ele jogou à fogueira preciosa coleção de poesias, de significativo valor literário. Um ou outro desses escritos e ligeiros improvisos, nunca publicados, chegaram a ser guardados por algumas pessoas.
Este trecho, retirado do artigo "Poetas repentistas", publicado no periódico Revista Popular (Rio de Janeiro) em 1862, relata a ocasião em que ele conheceu sua esposa, encantando-a de imediato com alguns versos improvisados:
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