quarta-feira, 25 de maio de 2005

Minha amiga orkuticida

Foi ato firme e resoluto,
Quase como suicídio.
Daiane me deixou de luto:
Cometeu orkuticídio.

Se queixou da dependência,
Do vício que aquilo causava
Perdendo o valor da existência,
Só na tela com os amigos falava.

Foi por ali
Que a conheci
Foi por ali
Que nunca a esqueci.

Por que alguém tão bacana
Tomou decisão apavorante?
Por que destino tão sacana
A fez nascer num Sul tão distante?

Como em romance de livro
Terei tempo, terei fé
Vou encarar distância e frio
E um dia te (re)ver* em Parobé.