quinta-feira, 19 de maio de 2005

Versos perdidos da Revolução

Encontrei-o no Sebinho há algumas semanas atrás. Nunca vi um igual aquele. Na hora só pude lamentar: não posso levá-lo agora, não tenho como pagar... Então fica aí bem escondido, logo-logo volto pra te buscar: raro, velhinho, surrado, exemplar anos 50 ou 60, de uma editora que nem existe mais, versão de um tradutor brasileiro certamente de igual destino. Mal o abri, li aquele poema maravilhoso, que ficará para sempre perdido em minhas lembranças. Sim, pois em meu retorno semanas depois ao Sebinho vasculhei inutilmente a prateleira da letra M... tarde demais.



Maiakovski havia partido.



O funcionário bem que tentou me consolar: “... esquenta não camarada, Maiakovski sempre volta.” Não, kamarada. Não aquele. Era raro demais. Uma perda que dói: ainda lembro da sensação de fascínio e prazer que o poema despertou... mas não como estava escrito. Para sempre perdido como lembrança vaga, por causa daquela única palavra entre os versos a ficar retida na memória:


Amar.

3 comentários:

  1. fui eu quem comprou o maiakovski!
    vendo por R$50,00!!
    brincadeira!!!
    não se preocupe... se não aparece outro maiak. aparece outro poeta...
    na próx. vez que isso acontecer esconda na seção de matemática (cuacuacuacuacuá...)

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  2. Davi puta que o pariu velho! Tu e seu mundo virtual... Só to publicando esse comentário pelo bem do Sacripantas porque como tu sabes sou avesso a blogs, iorkuts, mensager e esse merda toda. Ah! Outra coisa to com seu som né velho? Vamos marcar pra eu te devolver. Solano

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  3. kkkkkkk
    é a primeira vez que eu vejo alguma coisa que o Solano mesmo escreveu na net....

    Mas tu também, hein Davus?

    Puta Merda...

    Perdeu o Maia...

    PORQUE VC NÃO ESCONDEU EM OUTRA SEÇÃO?????

    Sem desculpas dessa vez...

    *&%¨...

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