domingo, 22 de maio de 2005

Prisioneiro temporal

Cá estou preso dentro desse expediente de quinta-feira pós-feriado.
Detido num burocrático horário de 9h às 17h - sem qualquer chance de apelação em instância superior pra ser dispensado mais cedo.
Nesse exato momento meu casio exibe "15:48", mas juro que há uma hora atrás eram 15h30.
Já peguei pelo menos uns cinco copinhos de café, só na parte da tarde - como se isso puder conferir alguma velocidade maior aos ponteiros do relógio de parede da minha seção.







Não adianta. O tempo não passa.







(...)







Passa não. De jeitinho nenhum.







Estou digitando tudo isto aqui também na esperança de que o intertexto faça com que eu sinta o tempo passar mais rápido. E digo isso embasado na Teoria da Relatividade do Einstein, o primeiro a provar (?) que o tempo é relativo. Mas é provável que no tempo dele não existisse seção de trabalho tão burocrática quanto a minha.
Eis o meu karma: não importa o que eu faça, sou prisioneiro da burocracia temporal desse maldito expediente.







(...)







Passa não. De jeito nenhum.

Um comentário:

  1. AO QUE O SERVIÇO PÚBLICO NOS CONDENA...

    HOJE O SERVIÇO TÁ MUITO,
    O TEMPO NÃO PASSA,
    O CAFEZINHO TÁ UMA MERDA,
    A CHEFA TÁ ESTRESSADA,
    A INTERNET TÁ LENTA
    O TEMPO NÃO PASSA,

    O TEMPO NÃO PASSA,


    O TEMO NÃO PASSA,
    N
    Ã
    O

    P
    A
    S
    S
    A
    A
    A
    !
    !

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